Leia a carta na íntegraTemos consciência dos desafios que se apresentam no contexto mundial, entre eles os 17 “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” da Organização das Nações Unidas (ONU), uma agenda que mira 2030 como prazo para que os 193 países signatários, em uma ação colaborativa, tomem as medidas necessárias, ainda que desafiadoras, para buscar um caminho sustentável para o mundo.
Leia a carta na íntegraTemos que ousar. Trazer o pensamento e os pensadores da primeira infância e de outras áreas para a escuta e o olhar da sociedade, de nossas lideranças públicas, sociais e privadas.
“Ou aprendemos a cuidar ou pereceremos. O cuidado é o paradigma central dos novos valores que abarcam a educação, segurança pública, saúde, comunicação e economia.”
Cuidar hoje é assumir o compromisso de cuidar agora, no momento preciso, quando temos maior possibilidade de impactar, afetar, inspirar.
Do conhecimento que é a base de tudo. É o que respalda e traz estrutura para a causa. É fazer curadoria, construir e compartilhar o conhecimento que gera valor, seja ele científico ou prático, com responsabilidade, profundidade e abertura para o novo.
Que vai transformar realidades amanhã é o que motiva e mobiliza: cuidar do conhecimento que traz o maior potencial de gerar grandes transformações. Levar as informações com emoção, simplicidade e impacto. Criar parcerias para ampliar o alcance. Ter metas e resultados atingidos, mensurados, avaliados e renovados.
Porque nosso propósito, nossa razão de existir é desenvolver a criança para desenvolver a sociedade.
Os gráficos abaixo refletem os resultados dos nossos projetos agrupados em 4 pilares estratégicos de atuação. Na próxima seção, os projetos poderão ser visualizados em detalhe.
Clique nos itens para saber mais.
Mapear o que o meio acadêmico, atores governamentais e da sociedade civil entendem por qualidade da creche e quais indicadores mensuráveis eles recomendam.
A pesquisa, em fase final, tem três etapas: revisão da literatura especializada; entrevistas com especialistas no tema; compilação de resultados (definição dos indicadores de qualidade).
Apoiar a equipe de renomados especialistas brasileiros para o desenho e a realização da linha de base do Programa Criança Feliz (federal).
A avaliação pretende mensurar o impacto do Programa a partir de uma amostra de mais de 4 mil crianças distribuídas entre grupos beneficiados pela iniciativa e os que ainda não tiveram contato com o Criança Feliz.
Colaborar com o fortalecimento da qualidade do Programa Mãe Coruja Pernambucana por meio da realização de avaliação de impacto e apoiar a sistematização de sua metodologia, contribuindo para a disseminação das práticas a lideranças públicas de outros estados e municípios.
Mapear e disseminar conhecimento sobre políticas curriculares bem-sucedidas de educação infantil do Chile, da Escócia, França, Nova Zelândia, do Canadá (Ontário), de Portugal, da Suécia e de Singapura.
Com os resultados desse estudo, a Fundação pretende colaborar com subsídios para a discussão sobre a Base Nacional Comum Curricular brasileira, com foco nessa etapa do ensino.
Sintetizar e compartilhar, de maneira clara e objetiva, o conhecimento científico sobre o desenvolvimento da primeira infância para influenciar políticas públicas e práticas no Brasil.
Disseminar a causa da primeira infância através dos canais digitais, para dialogar com diferentes comunidades e compartilhar projetos, iniciativas e publicações que realizamos sobre o tema.
Conscientizar formuladores de políticas públicas, gestores públicos e representantes da sociedade civil brasileira sobre a importância de se priorizar políticas e programas focados nos primeiros anos de vida.
O programa promove um diálogo entre as descobertas da ciência sobre a primeira infância e a aplicação desses achados no desenvolvimento de políticas públicas integradas e eficazes. O curso, baseado no Programa de Liderança Executiva do NCPI, focou em gestores federais, estaduais e municipais, envolvidos com a implementação do programa federal Criança Feliz.
Engajar formuladores de políticas públicas, gestores públicos e representantes da sociedade civil à causa da primeira infância, por meio do diálogo entre as descobertas científicas sobre os primeiros anos de vida e sua aplicação concreta nas políticas e programas voltados ao pleno desenvolvimento infantil.
O módulo 1, da 6ª edição do Curso Internacional, realizada em 2017, aconteceu em Cambridge, EUA, na Universidade de Harvard. O Módulo II foi sediado no Insper, em São Paulo.
Fortalecer a qualidade dos serviços de Saúde, Educação Infantil e Assistência Social, apoiando a escala de políticas públicas locais por meio do uso da metodologia Primeiríssima Infância.
A metodologia foi construída, sistematizada, testada e avaliada em municípios do Estado de São Paulo, sendo, em 2012, customizada para o Governo do Estado, tornando-se política pública, conhecida atualmente como São Paulo pela Primeiríssima Infância. Desde então, tem servido de inspiração para outras cidades.
Apoiar iniciativas inovadoras orientadas para promoção de soluções e modelos que respondam aos principais desafios do desenvolvimento da criança nos primeiros mil dias de vida, que tenham potencial de gerar mudanças sistêmicas e sustentáveis.
Apoiar empreendedores interessados em desenvolver negócios de impacto para atender a demandas da primeira infância.
Essa publicação traz a definição do que são negócios de impacto social, os desafios da primeira infância no Brasil, as oportunidades para empreender na área e algumas referências de como avaliar o negócio, dentre outros temas.
Desenhar, testar e avaliar soluções de alto impacto que transformem a vida de crianças e suas famílias em situação de vulnerabilidade.
Os projetos usam o conhecimento científico para embasar estratégias e soluções.
Mapear os municípios paulistas sobre sua capacidade de promover o desenvolvimento infantil, por meio do acesso aos serviços de Saúde e Educação voltados às crianças menores de seis anos.
Com esse índice é possível identificar em quais cidades existem carências nessas áreas e onde estão concentrados os bons resultados, servindo de parâmetro para os gestores municipais desenvolverem novas iniciativas e fomentarem aquelas que são bem-sucedidas.
Sensibilizar e mobilizar lideranças para a importância do investimento na primeira infância.
Levamos a causa ao debate em dois eventos, realizados em São Paulo, com a participação de ícones internacionais. O primeiro teve a presença do Prêmio Nobel de Economia 2000, James Heckman, que compartilhou os desafios da primeira infância brasileira e a necessidade de se investir nessa etapa da vida para mudar o País. No evento Cidadão Global, perguntamos ao ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre a importância dos investimentos nos primeiros anos de vida. Ele respondeu, reafirmando os porquês dessa importância.
FONTE: TGI BRASIL (AGO15-JUN16) Projeção Brasil base IVC
Traduzir o conhecimento científico de maneira palatável para subsidiar políticas e práticas de primeira infância, fortalecendo estratégias capazes de promover o pleno desenvolvimento infantil e, consequentemente, a construção de um melhor cenário socioeconômico para o País.
O NCPI é uma iniciativa colaborativa de várias organizações, renovada a cada triênio, para aproximar pesquisa, prática e políticas públicas de primeira infância. Para isso, possui um comitê científico e realiza diferentes ações, descritas neste relatório.
O NCPI encerra sua segunda fase, correspondente ao triênio 2015-2017 e inicia o planejamento da terceira fase (triênio 2018-2020)
Para resultados da iniciativa acesse os projetos:
Oferecer mais subsídios científicos para ações inovadoras e em escala voltadas ao desenvolvimento da primeira infância nas áreas de educação infantil e parentalidade.
Com essa iniciativa, esperamos ajudar a qualificar e ampliar ideias inéditas que respondam as necessidades e carências vivenciadas por crianças e suas famílias nos primeiros anos de vida.
Analisar diferentes estruturas das políticas educacionais, destacando as dos países com potencial de propiciar uma boa qualidade de atendimento, em relação à oferta, à infraestrutura e aos processos pedagógicos.
A partir desse estudo, queremos divulgar conteúdos-síntese para lideranças, especialistas e reeditores, a fim de embasar e inspirar ações e políticas voltadas à educação de crianças pequenas.
Mobilizar os profissionais do Judiciário, e de toda rede de garantia de direitos do Estado de São Paulo, para que atuem em defesa do desenvolvimento pleno nos primeiros anos de vida.
Gerar discussões e levar à sociedade os resultados da pesquisa nacional sobre percepções, demandas e necessidades das famílias brasileiras com relação à creche. Subsidiar gestores públicos para a elaboração de políticas mais eficientes de educação infantil.
A pesquisa ouviu 991 responsáveis por crianças de 0 a 3 anos.
Promover o desenvolvimento pleno de crianças, por meio da qualificação dos serviços de atenção e cuidado a famílias gestantes e com crianças de zero a três anos; fomento do planejamento e da articulação intersetorial das gestões municipal e regional e da mobilização da sociedade para a importância dos primeiros anos de vida.
Atualmente, essa política pública está implementada em 41 municípios do Estado.
Prefeituras dos 41 municípios envolvidos
Construção de parâmetros metodológicos para promoção do desenvolvimento infantil pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – 0 a 6 anos.
Sensibilizar e capacitar a imprensa para aumentar a cobertura e a qualidade das matérias sobre o desenvolvimento da primeira infância e de temas prioritários à Fundação, especialmente aos públicos de classes C e D.
Para qualificar essa abordagem, em 2017 realizamos um webinar sobre a pesquisa “Primeiríssima Infância – Creche”, com a participação de cinco jornalistas dos veículos Época, GNews, TV Cultura, Veja, Ex-BBC News, todos de grande representatividade, além de veiculações de matérias sobre o assunto.
Capacitar lideranças públicas e privadas sobre o tema. Sensibilizar e informar a imprensa sobre a importância da primeira infância.
Realizado em novembro, na cidade de Fortaleza, CE, reuniu gestores públicos e pesquisadores das áreas de Saúde, Educação e Desenvolvimento Social para refletir sobre o tema “Primeira Infância: práticas efetivas para uma política integrada”. Especialistas nacionais e internacionais debateram estratégias que possam colocar a primeira infância no centro da formulação e da implementação de políticas públicas, de programas e ações da sociedade.
Colaborar com a disseminação das práticas do Programa Primeira Infância Melhor (PIM), RS, por meio da sistematização de sua metodologia.
Sensibilizar a sociedade para a importância do desenvolvimento da primeira infância, priorizando as famílias de classes C e D.
Na primeira etapa do projeto, foram definidos potenciais reeditores, ou seja, pessoas e organizações que dialoguem com essas famílias e que, através de canais próprios, possam informar sobre a importância dos primeiros anos de vida. Na segunda etapa, após ampla pesquisa junto a especialistas e a mais de duzentas fontes, sistematizamos os diferentes conteúdos, com dicas sobre textos, imagens, links de diversas fontes como sugestões de referências para aprimorar a comunicação sobre o tema.
Fortalecer a política pública Família que Acolhe e de educação infantil para promover o desenvolvimento da primeira infância na cidade de Boa Vista.
A iniciativa acontece no âmbito dos programas Família que Acolhe (local) e Criança Feliz (federal) e pretende alcançar 8.000 mil crianças em seus lares e em 68 equipamentos de educação infantil
Desde o início das atividades, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal é auditada por empresa externa e independente. Durante todo este período, os relatórios anuais foram aprovados pelos auditores sem ressalvas. As demonstrações contábeis, os relatórios e as respectivas notas explicativas encontram-se neste link.
A excelência da governança da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal proporciona clareza interna e visa a uma constante e progressiva melhoria da gestão operacional, que se traduz em resultados tangíveis. Em 2017, negociamos R$ 10,4 milhões de coinvestimento em nossos projetos, um crescimento de 14% em relação ao ano anterior. Celebramos também 21 novas parcerias.
O índice de eficiência é utilizado como uma medida da eficácia na aplicação dos recursos da Fundação.
Expressa a relação entre a aplicação de recursos em projetos e o investimento operacional para seu respectivo suporte. Pode ser contabilizado incluindo ou não o aporte de parceiros (coinvestimento).
O apoio de nossos parceiros nos permite ir além. Parceiros podem contribuir tanto com doações ou patrocínios (aporte) quanto com recursos ou ações diretamente realizadas (contrapartida).
1: doações ou patrocínios recebidas.
O Fundo patrimonial é administrado e gerido por empresas terceirizadas selecionadas e contratadas pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, dentre aqueles com reconhecidas competência, credibilidade e solidez financeira. Essas empresas são responsáveis pela implantação de seus mandatos (de acordo com a política de investimentos).
Em 2017, a estratégia foi ajustada para gerir os recursos e minimizar perdas, resultando em um rendimento de 5,74% acima do previsto (IPCA + 4,5%), apesar do complexo cenário econômico no País.
O uso dos recursos do Fundo Patrimonial é aprovado anualmente pelo Conselho de Curadores a partir de um orçamento elaborado pela equipe, contando com o acompanhamento do curador de fundações do Ministério Público de São Paulo.
* Em 31 de dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2017 - em milhões de reais
| Ativo | 2016 | 2017 |
|---|---|---|
| Caixa e equivalente de caixa | 2.806 | 2.788 |
| Recursos vinculados | 858 | 1.275 |
| Outros créditos | 258 | 88 |
| Títulos e valores mobiliários (Fundo Patrimonial) | 455.509 | 500.877 |
| Outros créditos | - | 678 |
| Imobilizado | 767 | 611 |
| Intangível | 7 | 1 |
| Total do ativo | 460.205 | 506.318 |
| Passivo | 2016 | 2017 |
|---|---|---|
| Contas a pagar | 575 | 506 |
| Obrigações trabalhistas | 535 | 585 |
| Obrigações tributárias | 89 | 117 |
| Recursos a aplicar | 858 | 1.275 |
| Provisão para contingências | - | 737 |
| Total do passivo | 2.057 | 3.219 |
| Patrimônio líquido | 2016 | 2017 |
| Patrimônio social | 401.251 | 458.148 |
| Superávit acumulado | 56.897 | 44.951 |
| Total do patrimônio líquido | 458.148 | 503.099 |
| Total do passivo e patrimônio líquido | 460.205 | 506.318 |
* Em 31 de dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2017 - em milhões de reais
| Receitas operacionais | 2016 | 2017 |
|---|---|---|
| Atividades | ||
| Receitas com patrocínios e doações | 2.442 | 2.116 |
| Outras receitas das atividades | 38 | 5 |
| 2.480 | 2.120 | |
| Trabalho voluntário | 313 | 326 |
| Total - receitas operacionais das atividades | 2.793 | 2.446 |
| Despesas operacionais | 2016 | 2017 |
| Despesas das atividades | ||
| Despesas com pessoal | (2.943) | (4.258) |
| Despesas com serviços de terceiros | (5.870) | (5.047) |
| Despesas com viagens | (715) | (904) |
| Despesas com publicações | (612) | (747) |
| Despesas gerais | (135) | (112) |
| Despesas com patrocínios e doações | (3.335) | (4.373) |
| Total - despesas das atividades (projetos sociais e patrocínio) | (13.610) | (15.441) |
| Trabalho voluntário | (313) | (326) |
| Total - despesas operacionais das atividades | (13.923) | (15.767) |
| Resultado operacional antes das despesas administrativas | (11.130) | (13.321) |
| Despesas com pessoal | (2.576) | (2.157) |
| Despesas gerais e administrativas | (595) | (626) |
| Despesas com serviços de terceiros | (542) | (513) |
| Despesas com viagens | (175) | (23) |
| Impostos e taxas | (45) | (42) |
| Depreciação e amortização | (186) | (176) |
| Despesas com treinamentos | (81) | - |
| Outras receitas | 94 | 2 |
| Total - despesas administrativas | (4.106) | (3.536) |
| Receitas e (despesas) financeiras | 2016 | 2017 |
| Receitas financeiras | 76.632 | 67.524 |
| Despesas financeiras | (4.499) | (5.716) |
| Resultado financeira líquido | 72.133 | 61.808 |
| Superávit do exercício | 56.897 | 44.951 |
Apoiamos o pleno desenvolvimento de nossos funcionários para que possam contribuir com a nossa causa: a primeira infância.
Acreditamos que isso só é possível quando cada colaborador também se empenha em buscar novos conhecimentos, desenvolver habilidades e superar desafios. Por isso, desenvolvemos ações para integrar, motivar e capacitar nossa equipe.
Uma dessas ações é o Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), um conjunto de atividades para convergir o desenvolvimento pessoal com a estratégia da Fundação. Outra ação é o planejamento anual de metas e indicadores de performance, tanto individuais quanto coletivas. Essas metas são elaboradas em conjunto com os gestores e, além de nortear o trabalho anual, também servem para definir a Gratificação Anual dos funcionários.
Em 2017, demos continuidade ao projeto “Ser quem somos”, com o objetivo de desenhar a cultura organizacional mais adequada aos desafios da Fundação nos próximos anos. O projeto foi construído com base no planejamento estratégico para impactar positivamente os resultados de 2018.
A governança da Fundação é formada por profissionais voluntários. Com o respaldo do Conselho de Curadores (deliberativo), Conselho Fiscal (fiscalizador), assim como do Comitê de Investimentos e do Comitê de Comunicação (ambos consultivos), fortalecemos a gestão financeira, garantimos a perenidade do Fundo Patrimonial e cumprimos a nossa missão.
Conselhos e Comitês
Nossa equipe
Organograma
Álvares Florence, Américo de Campos, Apiaí, Barra do Chapéu, Boa Vista, Caraguatatuba, Cardos, Cosmorama, Descalvado, Dourado, Floreal, Fortaleza, Gastão Vidigal, General Salgado, Ibaté, Ilhabela, Itaoca, Itapirapuâ Paulista, Jundiaí, Macaubal, Magda, Monções, Nhamdeara, Parisi, Pontes Gestal, Porto Ferreira, Ribeira, Ribeirão Bonito, Riolândia, São Carlos, São Sebastião, São Paulo, Sebastianópolis do Sul, Ubatuba, Valentim Gentil, Votuporanga.